sexta-feira, outubro 21, 2016

Descoberta arqueológica confirma história da Bíblia

Maia uma descoberta histórica
Quem já leu a Bíblia provavelmente conhece a narrativa do rei Ezequias. Segundo conta a história do Livro Sagrado, ele reinou em uma cidade histórica e baniu dela todas as referências pagãs que ela possuía. Por muito tempo, especulou-se sobre a veracidade da cidade, que ficaria onde hoje é Israel. E um grupo de arqueólogos conseguiu provar que, sim, a história do rei Ezequias é realmente verdadeira. Em explorações na região, os arqueólogos fizeram a descoberta que especialistas da área e religiosos esperavam havia séculos. Lá encontraram um santuário e seu portal extremamente antigo. O portal, que foi desenterrado por inteiro pelo grupo de arqueólogos, está localizado no que hoje é a cidade israelense de Tel Lachish. Parte do portal já havia sido encontrada, mas só sua descoberta por inteiro confirmou a história.

“O que temos hoje é algo realmente muito especial, desenterramos o portal por inteiro. E podemos afirmar que o tamanho do portal coincide bastante com os conhecimentos históricos e arqueológicos que temos sobre essa história bíblica”, afirma Sa’ar Ganor, diretor da Autoridade de Antiguidades de Israel.

A porta encontrada é a entrada para uma área de 24,5 metros quadrados onde foram encontradas outras seis câmaras orientadas para a rua principal da antiga cidade. A descoberta foi muito comemorada tanto pela comunidade de arqueólogos como entre religiosos.


Nota: Essa é mais uma das muitas descobertas arqueológicas que tornam a Bíblia o documento antigo mais confirmado e, surpreendentemente, mais questionado de todos os tempos. O pano de fundo histórico da Palavra de Deus é incontestável, o que faz de sua teologia um conteúdo que, no mínimo, deveria ser levado mais a sério. [MB]

Clique aqui e conheça muitos outros achados arqueológicos que dão respaldo à Bíblia Sagrada.

terça-feira, julho 12, 2016

Arqueólogos descobrem cemitério filisteu em Israel

Descoberta respalda relato bíblico
Pesquisadores em Israel afirmam ter descoberto um cemitério filisteu - seria, segundo eles, o primeiro a ser encontrado na história. O achado, ocorrido em 2013 e tornado público no domingo (10), pode trazer respostas sobre o antigo mistério em torno da origem do povo. A descoberta marcou o fim da escavação realizada pela Expedição Leon Levy na região do Parque Nacional de Ashkelon, no sul de Israel. Os trabalhos duraram 30 anos. Os líderes da pesquisa dizem ter encontrado 145 conjuntos de restos mortais em várias câmaras fúnebres, algumas cercadas por perfume, comida, joias e armas. As ossadas são originárias do período compreendido entre os séculos 11 a.C. e 8 a.C. Os filisteus são mencionados na Bíblia como arqui-inimigos dos antigos israelitas. Acredita-se que eles tenham migrado para as terras de Israel por volta do século 12 a.C., vindos de áreas do oeste.

O filisteu mais famoso é Golias, guerreiro gigante que, segundo o Livro sagrado, foi vencido pelo jovem Davi antes de ele se tornar rei.

“Após décadas estudando o que os filisteus deixaram para trás, nós finalmente ficamos cara a cara com essas pessoas”, afirmou Daniel M. Master, um dos líderes da escavação. “Com essa descoberta, estamos próximos de desvendar o segredo em torno de suas origens.”

O achado foi mantido em segredo por três anos, até que os trabalhos fossem finalizados. O objetivo era evitar atrair a atenção de ativistas judeus ultraortodoxos, que já haviam feito atos contra escavações. Os manifestantes acusavam os arqueólogos de perturbar locais de sepultamento. “Tivemos que segurar nossas línguas por um longo tempo”, disse Master.

Especialistas que estudaram o período divergem sobre a origem geográfica dos filisteus - Grécia, sua ilha Creta, Chipre e Anatólia, na Turquia, são apontados.

A equipe da expedição está agora fazendo exames de DNA, de datação por radiocarbono e outros testes nos restos mortais em uma tentativa de apontar com precisão sua ascendência.

A maioria dos corpos não foi enterrada com itens pessoais, afirmam os pesquisadores, mas perto de alguns havia utensílios onde eram guardados perfumes, jarras e pequenas tigelas.

Poucos indivíduos foram sepultados com pulseiras e brincos. Outros, com armas. “É assim que filisteus tratavam seus mortos, e esse é o ‘livro de códigos’ para decifrar tudo”, disse o arqueólogo Adam Aja, um dos participantes da escavação.


Nota: E mais um aspecto da história bíblica é confirmado pela pá dos arqueólogos, o que faz da Bíblia Sagrada o livro antigo mais respaldado por descobertas arqueológicas. [MB]

quinta-feira, janeiro 21, 2016

Confirmando a historicidade da Bíblia

Achados que respaldam as Escrituras
Escavações adventistas estão entre as dez principais descobertas da Arqueologia Bíblica de 2015

Duas das dez principais descobertas arqueológicas de 2015 anunciadas pela revista Christianity Today (Cristianismo Hoje) derivaram de escavações patrocinadas pela Southern Adventist University (universidade adventista no Estado de Tennessee, EUA). “As descobertas arqueológicas divulgadas em 2015 nos deram novas informações sobre eventos e pessoas bíblicos”, escreveu a revista Christianity Today, uma das principais revistas cristãs nos Estados Unidos, em artigo publicado no dia 30 de dezembro com o título “As top 10 descobertas da Arqueologia Bíblica de 2015”. A quinta descoberta da lista é a inscrição de Eshbaal encontrada em Khirbet Qeiyafa, situada no vale de Elah, no sul de Israel. A inscrição data dos dias de Saul e Davi e menciona um homem chamado Eshbaal, o mesmo nome de um dos filhos do rei Saul.

A publicação da inscrição chegou às manchetes internacionais em junho de 2015 e levou a uma reunião entre os diretores e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. “Esse nome só aparece em contextos do século 10 a.C. na Bíblia, o que significa que o texto bíblico se enquadra muito bem nos dados arqueológicas em Judá”, afirma Michael G. Hasel, professor de estudos do Oriente-Próximo e de Arqueologia na Southern Adventist University e diretor da escavação. “Também confirma, com as outras inscrições encontradas no sítio, que a escrita hebraica era bem estabelecida em Judá no início do século 10 a.C.”

Khirbet Qeiyafa tornou-se o sítio crucial de um debate atual sobre os primórdios da história de Judá. Novos dados encontrados no sítio, incluindo essa inscrição, estabeleceram uma data mais antiga para as monarquias de Saul e Davi, o que alguns estudiosos gostariam de excluir da história.

A quarta descoberta listada pela revista é um óstraco (fragmento de louça, cerâmica e outros materiais no qual se encontram inscrições) canaanita encontrado em Laquis. Essa é a primeira vez que uma inscrição proto-canaanita foi encontrada nos últimos 30 anos de arqueologia em Israel. O contexto da inscrição era um templo canaanita da Idade do Bronze Tardio, em Laquis, uma das cidades mais importantes de Canaã durante o período dos juízes.

“A inscrição fragmentada é bem difícil de ser lida, mas fornece informações importantes sobre o desenvolvimento do alfabeto proto-canaanita em sua evolução do hebraico, grego, e depois latim”, comenta Hasel.

Também na lista de Top 10, no número três, está a descoberta da marca do selo de Ezequias, sobre a qual Hasel escreveu para a revista Adventist Review do mês passado. O Instituto de Arqueologia da Southern Adventist University é um co-patrocinador, com a Universidade Hebraica de Jerusalém, das expedições para Khirbet Qeiyafa e Laquis. A fase de escavação em Khirbet Qeiyafa terminou em 2013 e agora está em fase de conclusão de suas últimas publicações. A Quarta Expedição para Laquis começou, em 2013, suas investigações no segundo sítio bíblico mais importante em Judá e tornou-se a maior escavação no Oriente Médio com 115 a 120 membros da equipe e voluntários no campo a cada ano.

Uma associação internacional de instituições adventistas une-se à Southern a cada ano, incluindo o Instituto Adventista Internacional de Estudos Avançados (Filipinas), a Universidade Adventista da Bolívia (Bolívia) e o Helderberg College (África do Sul). Outras instituições nessa associação incluem a Universidade Coreana Jangsin, a Universidade de Oakland e a Universidade da Comunidade de Virgínia.

As escavações em Laquis também revelaram destruições em massa que datam da campanha babilônica de Nabucodonosor em 586 a.C. (2 Reis 25), na qual dezenas de vasilhas inteiras foram encontradas, assim como da destruição de Senaqueribe, rei da Assíria, que aconteceu antes, em 701 a.C. (2 Reis 18; Isaías 36-37). Nas escavações, no nível que continha a destruição da Assíria, foram encontrados na superfície vários dos chamados vasos de LMLK. O termo LMLK em hebraico significa “para o rei”. Em expedições anteriores, mais de 400 alças de vasos de conserva de LMLK foram descobertas em Laquis, muitas que remontam especificamente ao rei Ezequias.

O projeto continuará de 16 de junho a 24 de julho, e os participantes esperam descobrir mais segredos enterrados da antiga cidade de Laquis. Para saber como participar, visite southern.edu/lachish


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