
Além dessa harmonia interna da Bíblia, há muitos achados arqueológicos que confirmam sua veracidade. Um desses casos está no livro do profeta Daniel, capítulo 5, onde menciona que o rei de Babilônia, em 539 a.C., era Belsazar. Mas a História oficial afirmava que esse homem nem sequer existira. No entanto, W. H. F. Talbot publicou em 1861 a tradução de uma oração – escrita em caracteres cuneiformes – oferecida pelo rei Nabonidus, na qual ele pede aos deuses que abençoem seu filho Belsazar! Os críticos, então, aceitaram a existência de Belsazar, mas em sua resistência contra a Palavra de Deus, alguns deles continuaram insistindo que Belsazar jamais fora identificado como rei, fora da Bíblia. Até que, em 1924, foi traduzido e publicado o Poema de Nabonidus (Tablete nº 38.299 do Museu Britânico) por Sidney Smith. Esse documento histórico oficial atesta que Nabonidus deixou Babilônia e se dirigiu a Tema, e no trono deixou quem? Belsazar!
Uma vez mais o relato bíblico estava confirmado. Daniel vivia na corte de Babilônia e estava familiarizado com esse costume de o filho assumir o cargo do pai, quando este saía em excursões militares. Por mais que alguns tentem desmerecer a Bíblia, ela tem resistido às críticas e ajudado muitas pessoas a serem felizes. Você já leu sua Bíblia hoje?
Michelson Borges, jornalista, mestrando em Teologia pelo Unasp e autor dos livros A História da Vida e Por Que Creio
Leia também: "Cuneiform tablet with part of the Nabonidus Chronicle"